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Paradoxo Africano e o Desfio Missionário 02/07/2018

Paradoxo Africano e o Desfio Missionário

“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo habitado, como testemunho a todas as nações, e então chegará o fim ”- Mateus 24:14.

Paradoxo Africano e o Desfio Missionário

Atualmente, somos por volta de 180 milhões de evangélicos na África sub-sahariana. Mais cristãos evangélicos do que em qualquer outro continente. Neste mesmo continente, ainda cerca de 350 milhões de pessoas não alcançadas e 1000 povos que não tiveram a oportunidade de conhecer a Jesus. 

39% da população da Nigéria é consideradæa cristã. Já o seu vizinho, o Níger; a porcentagem de cristãos é de 0,1%. Exemplos como este são frequentes na África. Não há ainda continente no mundo com tamanho paradoxo.  

Nos países considerados cristãos, as igrejas geralmente se localizam nos centros urbanos, e seguem o nosso padrão ocidental de crescer e multiplicar. Excluindo problemas teológicos, trabalhar para o crescimento não teria nada errado, se não fosse pelo esquecimento das necessidades de seus vizinhos. Se não fosse pela omissão da responsabilidade do IDE, da dificuldade de entendimento do papel da igreja em levar o evangelho a todos os povos!


O nosso objetivo é desenvolver o potencial local já existente. O que exige tempo e convivência lado a lado.

2018 – Ano de Mobilizar a Igreja Africana para Missões

Neste ano, nossa organização – AIM/Miaf (Missão para o Interior da África), tem investido ainda mais do que antes, na mobilização por mais missionários locais. No mês de fevereiro, Rodrigo participou da reunião de liderança em Nairóbi. O objetivo foi buscar e traçar mais estratégias caminhando nesta direção. Muitos desafios foram reconhecidos e muitos outros foram levantados em relação à este processo de mobilização de pastores, líderes e igrejas locais. Entendemos a importância e a urgência de uma visão mais abrangente quanto ao IDE aos não alcançados do continente, e o quanto a igreja local africana também pode e deve fazer sua parte neste projeto de Deus. 

Por lacunas e falhas no processo de ensino e discipulado de novos cristãos. A igreja africana vem sendo acostumada e ensinada a ser somente receptora, não compreendendo a abrangente importância de também se doar. Muitas vezes, ainda enxergam “os brancos” simplesmente como fonte de recursos. E infelizmente alguns projetos (mesmo que com boas intenções) ainda continuam reforçando esta visão assistencialista e causadora de eternos dependentes. 

O nosso objetivo é desenvolver o potencial local já existente. O que exige tempo e convivência lado a lado. Assim, prosseguimos para o alvo de mobilizar igrejas locais e preparar mais líderes em direção  ao IDE. Reconhecemos que em meio aos desafios e limitações, esta obra é primeiramente do Senhor. A Missão é de Deus, e isto aquieta o nosso coração. Sentimos a alegria e o privilégio em cooperar com Ele. E já percebemos algumas sementes e frutos. Temos incluído missionários locais em nossas equipes, e já temos conseguido capacitar e incluir alguns locais como líderes de alguns de nossos times em meio aos povos não alcançados.

Em parceria com a MAIS (Missão de apoio a igreja sofredora), temos também realizado o trabalho de treinamento de pastores congoloses refugiados aqui em Uganda. São pastores que ainda não tinham tido a oportunidade de estudar a Bíblia. Lideravam suas igrejas sem conhecimento teológico, missiológico, com pouco fundamento e entendimento da Palavra. Neste projeto nos dedicamos mensalmente durante uma semana no campo de refugiados de Rwamwanja; ensinando, aprendendo e caminhando com estes pastores, homens de Deus que tem sede por compreender melhor a Palavra. 


Ore conosco:

  • Para que a igreja Africana, cada vez mais entenda a importância de seu papel em meio aos não alcançados;
  • Para que o Senhor nos dê sabedoria para mobilizar e treinar cada vez mais missionários locais;
  • Para que estes missionários sejam supridos de forma integral em suas necessidades;
  • Pelo treinamento de pastores, que o Senhor supra e nos envie todos os recursos necessários para darmos continuidade ao projeto no campo de refugiados. 


Seguindo juntos, por Ele e para Ele,
​Rodrigo Petrelli

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