Já se passaram mais de 20 dias desde que o Ciclone Idai atingiu a região central de Moçambique. Cidades com Beira, Lamego, Chimoio e Espungabeira e suas circunvizinhanças foram as mais afetadas. Em todas elas a AIM/MIAF tem equipes de missionários que trabalham há anos ao lado das igrejas locais.
Desde do início, mantivemos na medida do possível, comunicação com nossa liderança internacional para acompanhar a situação dos missionários e também dos locais. Depois de quase uma semana sem comunicação na cidade da Beira, conseguimos obter as primeiras informações, ouvindo os relatos e recebendo as primeiras fotos.
Logo após o desastre, a AIM INTERNACIONAL acionou um plano de emergência e crise para dar apoio aos missionários e estrutura para que eles pudessem atender às famílias mais afetadas. As primeiras notícias que chegavam eram assustadoras; casas completamente destruídas, pessoas abrigadas em árvores por mais de uma semana esperando socorro. Uma família de missionários abrigou cerca de 300 pessoas em sua propriedade, pessoas que perderam tudo. Outros na cidade da Beira abrigaram em suas casas famílias locais que estavam desprotegidas em meio aos ventos e chuva.
Aos pouco, nossos missionários iniciaram as ações de ajuda, mas ainda tínhamos o desafio de conseguir dar a estrutura e logística necessária.
Em Espungabera, onde temos uma equipe de 4 missionários, um avião com mais de 8 toneladas de alimentos nos foi doado e a equipe iniciou um programa de distribuição já que a região abriga cerca de 14 vilas diferente. Todas as pontes de acessos foram destruídas e por conta disso as doações precisaram ser levadas de carro até certo ponto e depois de pequenos botes improvisados. Os líderes e pastores locais estão nos ajudando na distribuição e ajuda. Uma das grandes necessidades em Espungabeira ainda são redes contra mosquitos, visto que com a enchente há um aumento significativo de mosquito e com isso sobem as possibilidades de uma epidemia de malária; e também soluções de purificação de água, pois também há um aumento na possibilidade de contaminação da água que amplia a epidemia da cólera.
Em Lamego, onde não só o ciclone mas também a inundação foi muito séria, nossos missionários têm trabalhado na distribuição de alimentos e ajudado famílias que perderam ou tiveram suas casas afetadas, ajudando na cobertura de telhados e outros reparos. Para aqueles que perderam toda sua casa, temos ajudado com lonas provisórias e com material para reconstrução.
Em todas essas ações temos falado do amor de Deus e trazido o evangelho para que saibam que mesmo diante das dificuldades existe um Deus olhando por eles e que os ama, e está pronto a cuidar e abençoar.
AIM/ MIAF no Brasil já levantou cerca de U$ 15.000 para o Fundo de Assistência – Crise e Fome e essa semana os valores estão sendo distribuídos para que os missionários possam iniciar outras frentes de ajuda. Outros escritórios da AIM ao redor do mundo também estão engajados em levantar recursos, e aos poucos, conforme temos a disponibilidade dos recursos, estamos encaminhando para providenciar a ajuda necessária.
Continue envolvido em ajudar a reconstrução e apoio às famílias. Será um projeto a longo prazo e precisamos providenciar ainda muitos outros ítens para que possamos atender as centenas de pessoas que estão ao nosso redor necessitando de ajuda e de acolhimento.
Paulo Feniman
Dir. Executivo MIAF
Em todas essas ações temos falado do amor de Deus e trazido o evangelho para que saibam que mesmo diante das dificuldades existe um Deus olhando por eles e que os ama, e está pronto a cuidar e abençoar.
Veja algumas fotos enviadas por nossos missionários:
ESPUNGABERA
Todas as fotos a seguir foram enviadas pela missionária Cecília Pereira.
Missionária Cecília Pereira, servindo em Moçambique.
Canos improvisada para levar alimentos às vilas mais distantes.
Canoas sendo abastecidas com os alimentos.
Avião da WFP, assim que pousou em Espungabeira.
Missionária Cecília e Dawn (missionária Sul-Africana).
BEIRA
Todas as fotos a seguir foram enviadas pelo missionário Pr. Roberto Welzel.
Situação das famílias na Beira.
Bíblia secando ao Sol, nos escombros da casa de um pastor da cidade do Buzi.
Pr. Roberto Welzel visitando uma família da comunidade. Um dos centros de abrigo.
Fonte: AIM South America